Uma das pautas que mais são levantadas pelos brasileiros é sobre a volta do 13º do Bolsa Família. Então, afinal? O pagamento retorna ou não agora com o lançamento do novo desenho do programa social?
A saber, o governo federal deu uma recente declaração a respeito do tema, para esclarecer e atualizar os cidadãos.
Siga a leitura para ter todos os detalhes.
Volta do 13º do Bolsa Família
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), informou em coletiva para apresentação de detalhes da reformulação do novo programa social, que o governo federal não retomará o pagamento do 13º do Bolsa Família.
Vale destacar que a informação foi dada por Letícia Bartholo, secretária de Avaliação de Gestão da Informação e Cadastro Único, durante a entrevista.
Em suma, quando questionada se o governo iria retomar o pagamento, como houve em 2019, no primeiro ano do governo Jair Bolsonaro, Letícia respondeu:
“O décimo terceiro só foi pago em um ano, muito mais como promessa de campanha. Foi em um ano. O Bolsa Família é um programa de assistência, de complemento de renda, não se adequa à vinculação de um décimo terceiro salário. Ele tem agora um pagamento per capta muito superior ao que antes existia, o Bolsa Família original e o Auxílio Brasil. Obviamente, não há previsão de pagamento de 13º porque o desenho proposto se adequa melhor”.
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Revisão do cadastro
Além da abordagem sobre o 13º do Bolsa Família, outro ponto em destaque diz respeito aos números dos beneficiários do programa, diante da operação de revisão que tem sido aplicada pelo governo federal.
Na coletiva, o ministro do MDS, Wellington Dias, informou que o governo excluiu do Bolsa Família, em março, 1,4 milhão de famílias que vinham recebendo o benefício de maneira indevida.
Aliás, no mês passado, o ministro já havia informado ter indícios de que 2,5 milhões de famílias recebiam o benefício de maneira indevida.
Ainda mais, segundo os dados apresentados pelo ministério e por secretários da pasta:
- 479.915 foram excluídas do Bolsa Família em março;
- 393,5 mil foram excluídas por ferirem as regras sobre o cadastro de famílias unipessoais;
- Cerca de 1 milhão foram excluídas por ferirem algum critério do programa, como renda per capita familiar;
- 4,1 mil deixaram o programa voluntariamente.
“O número exato [de beneficiários irregulares] só sai com a conclusão [da revisão do cadastro]. Mas são muito fortes os indícios de que, no mínimo, mais 1 milhão não preenchem os requisitos do Bolsa Família”, afirmou Wellington Dias.
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