Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que 90% dos empregos gerados no Brasil até novembro de 2023 foram ocupados por pessoas inscritas no Cadastro Único.
Veja só, dos 1.914.467 postos de trabalho criados entre janeiro e o penúltimo mês do ano, 1.772.490 foram ocupados pelos inscritos no registro do Governo Federal.
Cadastro Único
O resultado faz parte dos esforços e ações de inclusão socioeconômica intensificadas pelo Executivo Federal em 2023.
A saber, o Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome (MDS) fechou parcerias com órgãos da administração federal, estados e municípios, empresas públicas e privadas, Sistema S e organizações não governamentais para oferecer vagas de emprego, cursos de qualificação profissional e ações de empreendedorismo às famílias inscritas no Cadastro Único.
Desse modo, dos postos de trabalho com carteira assinada gerados no período, 71% foram ocupados por pessoas que estão em famílias que recebem o benefício do Programa Bolsa Família (1.360.980).
“O novo Bolsa Família criou um sistema que permite tirar o medo das pessoas de assinarem a carteira de trabalho, ter um contrato de trabalho, de ter a regularização com o CNPJ da sua empresa”, destacou o ministro Wellington Dias.
Inclusive, cabe mencionar que em dezembro, 2,47 milhões de lares estavam na regra de proteção do Bolsa Família.
Em suma, a medida permite a permanência no programa de famílias que elevaram a renda para até meio salário mínimo por integrante, de qualquer idade. Nesses casos, a família recebe, por até dois anos, 50% do valor do benefício a que teria direito, incluindo os adicionais para crianças, adolescentes, gestantes e nutrizes.
Parcerias
Wellington Dias destacou ainda que os resultados refletidos no Caged são frutos de parcerias com outras pastas, como os ministérios do Trabalho, da Educação, com os municípios, os estados, com o setor empresarial, as entidades sindicais e as entidades sociais.
Na prática, o MDS criou 65 instrumentos para gerar oportunidades de emprego, de cursos de qualificação profissional e ações de empreendedorismo.
Ainda mais, no período, o setor de serviços foi o que mais gerou empregos, com um saldo de 1.067.218 postos formais de trabalho.
Segundo dados do Ministério do Trabalho, destaque para as atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com 415.567 novas vagas, e para as atividades de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com 314.528.
“Os números mostram que a estratégia do ministro Wellington Dias, de percorrer todo o país e realizar parcerias com a iniciativa privada para acabar com o preconceito de que as pessoas que estão no Cadastro Único são desqualificadas, surtiu efeito”, analisou Luiz Carlos Everton, secretário de Inclusão Socioeconômica do MDS.
Oportunidade para o público do CadÚnico
Por fim, vale citar que o Cadastro Único tem cerca de três milhões de pessoas com curso superior completo ou incompleto e 14 milhões de pessoas com ensino médio.
“As parcerias do MDS possibilitaram abrir vagas de emprego para essas pessoas. Elas são contratadas, e pelos resultados que temos, apresentam os melhores desempenhos nessas empresas”, completou Luiz Carlos Everton.
As Unidades da Federação com maior saldo de empregos gerados até novembro de 2023 foram São Paulo (+551.172, +4,2%), Minas Gerais (+187.866, +4,2%) e Rio de Janeiro (+165.701, +4,9%).
“Em 2024, teremos mais oportunidades com o crescimento da economia. Vamos continuar trabalhando para que, nessas oportunidades, a prioridade seja dada ao público do Cadastro Único, aqueles que mais precisam”, finalizou o ministro Wellington Dias.
Com informações da Assessoria de Comunicação do MDS