Quase 45% dos brasileiros estão considerando pedir empréstimo até outubro com intenção de usar o dinheiro para quitar dívidas, segundo pesquisa realizada pela agência Conversion, encomendada pela fintech Finanzero.
A pandemia causada pela covid-19 tem afetado fortemente a economia brasileira desde o seu início, em março de 2020. Esse impacto fez com que uma grande parcela da população perdessem seus empregos ou tivessem suas rendas diminuídas, e, em meio a essa crise onde há também aumento elevado nos preços de itens básicos do dia a dia, não há outra solução senão recorrer a um empréstimo.
A pesquisa realizada pela Conversion entre os dias 16 a 22 de junho de 2021 foi feita de forma online por meio de um questionário, onde 500 pessoas responderam. A pesquisa confirmou que 44,4% dos participantes pretendem pedir um empréstimo nos próximos 90 dias, no caso, até outubro deste ano. Esse resultado reflete os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Dos 44,4% que pretendem fazer o empréstimo, 62,61% disseram que irão fazer pela modalidade online, opção que vem tendo crescimento bastante expressivo devido a facilidade e agilidade nas transações de crédito pessoal. Outra parte dos entrevistados (29,28%) informaram que farão empréstimo direto em uma agência bancária física, enquanto 8,11% pretendem recorrer a um empréstimo informal.
Motivos dos empréstimos
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45,95% usarão o dinheiro para pagar dívidas;
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19,37% usarão para realizar compras;
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18,92% usarão para renovar a casa.
Usar o empréstimo para quitar dívidas antigas
A pandemia que fez com que muitas pessoas perdessem seus empregos, também fez com que muitas pessoas ficassem endividadas, e a única alternativa que acaba sobrando para quitar as dívidas que ficaram para trás e reorganizar a vida financeira é recorrer ao empréstimo.
Primeiramente a pessoa precisa identificar qual dívida está mantendo seu CPF restrito — ou nome sujo. Para conseguir a informação é só consultar o cadastro do SPC ou da Serasa e saber qual é a empresa para qual está devendo, desta forma é possível quitar a dívida ou, se mesmo com o empréstimo a dificuldade se manter, é possível fazer um acordo que caiba no orçamento.
Em um país onde mais de 60 milhões de brasileiros estão na mesma situação financeira (segundo o Serasa), o maior interesse das empresas é receber o pagamento. Então a pessoa que, apesar da dificuldade, demonstra que quer quitar a dívida, é vista com bons olhos, possibilitando a geração de um planejamento de pagamento que seja bom tanto para o devedor quanto para quem irá receber.
Empréstimo consignado ainda é uma outra alternativa para quem está negativado. A maioria dos bancos que oferecem essa modalidade concede empréstimo sem a consulta ao SPC ou Serasa do contratante, já que as parcelas do financiamento são descontadas diretamente no salário, medida essa que garante que a instituição vai receber.