Quando a mídia começa a divulgar sobre o 13º salário, os beneficiários do Bolsa Família já começam a ficar com os ouvidos e olhos atentos. O Ministério do Desenvolvimento Social discutiu a possibilidade de disponibilizar o 13º salário do Bolsa Família para o novo grupo de beneficiários.
Continue a leitura para saber mais detalhes!
Quais informações causam alvoroço nos beneficiários do Bolsa Família?
O 13º salário para beneficiários do Bolsa Família voltou a ser debatido após ser pago pela primeira vez em 2019. Isso aconteceu no primeiro ano do governo Bolsonaro, que revisou uma medida temporária para reescrever o programa.
Esta atitude ocorreu naquele ano, considerando ser um auxílio a mais para as pessoas que estavam em situação de vulnerabilidade social. Atravessando o pior pico da pandemia, com alto desemprego, e muitos em situação de isolamento social.
Mas, o governo federal não retomará o pagamento da 13ª parcela do Bolsa Família, uma vez que muitas mudanças já aconteceram, beneficiando os grupos familiares que recebem o programa, e outras que estão em fase de implantação.
Na reunião do Congresso Nacional, o governo revelou os planos de reformular o Bolsa Família, garantindo benefícios maiores e outras ações assistenciais, como o programa Minha Casa Minha Vida.
As primeiras mudanças já estão em andamento
Em discussão desde o mês de dezembro do ano passado, com a PEC da Transição, houve a garantia de que o valor base do Bolsa Família continuaria, então, no valor de R$ 600,00. Além disso, no mês de março, o governo federal passou a fazer os seguintes pagamentos adicionais:
- R$ 150,00 por criança com idades entre 0 e 6 anos, limitado a 2 benefícios, desde que comprovem, frequência escolar de no mínimo 60%;
- Carteira de Vacinação Completa, e exames nutricionais em dia.
Esta atitude elevou, em muitos casos, o valor recebido pelo programa em até R$ 900,00.
Mudanças no programa que ainda serão implementadas no mês de junho
A proposta do governo federal, é a implementação no mês de junho, dos seguintes adicionais:
- R$ 50,00, por criança/adolescente com idades entre 7 e 18 anos incompletos que estão cursando a Educação Básica (que envolve o Ensino Fundamental e Médio), desde que comprovem frequência escolar mínima de 75%, e tenham a carteira de vacinação em dia;
- R$ 50,00, para cada mulher gestante, que comprove a realização de exames pré-natais.
Assim, serão poucas famílias que receberão somente o salário base de R$ 600,00.
O que é preciso comprovar para receber o Bolsa Família?
Primeiramente, é necessário a eleição no grupo familiar, de um representante que deverá ir presencialmente até uma agência do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) para realizar o cadastro da família no CadÚnico.
Para tanto é preciso comprovar com documentos:
- Renda familiar per capita de R$ 218,00 (não incluindo vencimentos de pessoas do grupo familiar que recebem o BPC ou aposentadoria de 1 salário mínimo);
- Comprovação da quantidade de pessoas que residem sob o mesmo teto;
- Comprovante de endereço e telefone para contato.
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